domingo, 9 de setembro de 2012


Todo guerreiro ja ficou com medo de entrar em combate.
Todo guerreiro já perdeu a fé no futuro.
Todo guerreiro já trilhou um caminho que não era dele.
Todo guerreiro já sofreu por bobagens.
Todo guerreiro já achou que não era guerreiro.
Todo guerreiro já falhou em suas obrigações.
Todo guerreiro já disse "SIM" quando queria dizer "NÃO".
Todo guerreiro já feriu alguém que amava.
Por isso é um guerreiro; porque passou por estes desafios, e não perdeu a esperança de ser melhor do que era.
O guerreiro da luz aprendeu que Deus usa a solidão para ensinar a convivência.
Usa a raiva para mostrar o infinito valor da paz. Usa o tédio para ressaltar a importância da aventura e do abandono.
Deus usa o silêncio para ensinar sobre a responsabilidade das palavras. Usa o cansaço para que se possa compreender o valor do despertar.
Usa a doença para ressaltar a benção da saúde. Deus usa o fogo para ensinar sobre a água. Usa a terra para que se compreenda o valor do ar.
Usa a morte para mostrar a importância da vida.



Manual do Guerreiro da Luz - Paulo Coelho
"Cada sonho que você deixa para trás,
É um pedaço do seu futuro que deixa de existir..."


(Steve Jobs)

Quero falar um pouquinho sobre algo que gosto bastante:
Plantas!
Plantas, árvores, ervas, hortaliças, flores... cada uma com sua característica, com seu aroma e sua magia...
Sejam elas para cozinhar, temperar, aromatizar ou  apenas para decorar, devem estar sempre em locais arejados e iluminados, respeitando-se cada uma como se fosse única: cada planta possui suas necessidades...
Utilizadas também para proteção, devem ser ser cuidadas com muita atenção. Todos sabem, mesmo que de forma intuitiva, que as plantas e flores naturais, além de embelezar, transmitem ao ambiente e às pessoas boas energias e ótimas vibrações. Isso acontece porque as plantas emitem e trocam energia com os ambientes e as pessoas, influenciando tudo e todos.

Cada planta ou erva tem seu poder de vibração particular e especial, mas quando combinadas entre si, podem aumentar ainda mais seus poderes e vibrações.
Embora eu more em apartamento (e bem pequeno!), transformei minha varanda em meu jardim mágico... vasos e floreiras enchem cada canto com muita energia!
Orquídeas, majericão, arruda, patchouli, lírio, mini hera, espada de são jorge e um vaso com 7 ervas (claro que não poderia faltar!)... cada qual com sua beleza e magia...
Para mim que vivo nesta cidade caótica que é São Paulo, e chego a levar 1h30 no trânsito para o trabalho e depois 1h30 para voltar  para casa, não há nada melhor do que chegar em casa, ir direto na varanda e respirar! É nítida a sensação de energização que as plantas possuem... Olhar cada uma delas, molhar, cortar as folhinhas amarelas... esta é a minha terapia diária!
Adoro acender velas e incensos na varanda, e ficar sentada no chão só olhando... sentindo essa energia tão real...
Quando bem cuidadas, as plantas não só mantém a força vital de que são feitas, como também nos ajudam a equilibrar a nossa... seja com banhos, chás, em óleos de massagem ou mesmo misturadas em temperos.
É como sempre digo: o dia em que o Homem descobrir o poder das plantas, terá descoberto a essência de si mesmo...
Ok... sumida há algum tempo. Muito tempo...

Eu poderia citar aqui tantos motivos para não escrever no blog há tanto tempo... dezenas, centenas deles!
Vida corrida, trabalho, semana curta, família, amigos, médicos, trânsito, cursos aos finais de semana, yoga (sim! sou praticante de yoga há 1 ano e meio)...
Enfim... voltei... e aprendi a não prometer que escreverei sempre, todos os dias...
Voltei porque tenho um montão de coisas novas que aprendi, que pesquisei, li, descobri, encontrei... e sei que infelizmente nem todos ao meu redor estão prontos para compartilhar. Ou entender. Ou aprender. Ou mesmo saber que tais coisas possam sequer existir...
Da mesma forma que sei que tantos outros gostariam de ouvir, de saber, de ler e aprender... milhares que como eu, se alimentam disso, do conhecimento...
Por isso estou aqui. De novo. Escrevendo. Compartilhando...
Que esta seja uma nova etapa. Nova jornada. Nova, e a cada dia...

Namaste!

segunda-feira, 19 de abril de 2010

° As Moiras


"Nós tecemos a teia
Da vida e da morte
Trançamos a meada do destino
Para todo e qualquer mortal
Estendemos um fio dourado
Partindo do Salão do Luar
Firmamos suas pontas
No Oriente e no Ocidente
No Norte e no Sul
Um arremate é dado ao Meio-dia
Uma prega é costurada
Na casa do Alvorecer
O trabalho finda-se
No Salão do Sol-Poente"

Na mitologia grega, as Moiras eram as três deusas que determinavam o a vida e o destino, tanto dos deuses, quanto dos seres humanos, responsáveis por fabricar, tecer e cortar aquilo que seria o fio da vida de todos os indivíduos e suas decisões não podem ser transgredidas por ninguém. Retratadas na arte e na poesia como mulheres velhas e severas, ou como virgens sombrias, as deusas eram freqüentemente vistas como fiandeiras. Também conhecidas como as Fúrias, repartiam para cada pessoa, no momento de seu nascimento, uma parcela do bem e do mau (embora uma pessoa pudesse acrescer o mau em sua vida por si própria). 
Durante o trabalho, as Moiras fazem uso da Roda da Fortuna (ou Roda da Vida), que é o tear utilizado para se tecer os fios. As voltas da roda posicionam o fio do indivíduo em sua parte mais privilegiada (o topo) ou em sua parte menos desejável (o fundo), explicando-se assim os períodos de boa ou má sorte de todos. Seus nomes eram:

Cloto, a fiadeira (em grego significa "fiar"), segurava o fuso e iniciava o tecimento do fio da vida. Atuava como deusa dos nascimentos e partos.

Láquesis, a distribuidora (em grego significa "sortear"),  puxava e enrolava o fio tecido. Atuava sorteando e distribuindo o quinhão de atribuições que se ganhava em vida.

Átropos, a inflexível (em grego significa "afastar"), detinha o poder de cortar o fio da vida, determinando assim o fim da vida no período designado. 
 
As Moiras eram filhas sem pai de Nix, segundo Hesíodo. Moira, no singular, era inicialmente o destino. Na Ilíada, representava uma lei que pairava sobre deuses e homens, pois nem Zeus estava autorizado a transgredi-la sem interferir na harmonia cósmica.
O mito grego predominou entre os romanos a tal ponto que os nomes das divindades caíram em desuso. Entre eles (romanos) eram conhecidas por Parcas chamadas Nona, Décima e Morta, que tinham respectivamente as funções de presidir a gestação e o nascimento, o crescimento e desenvolvimento, e o final da vida; a morte; notar entretanto, que essa regência era apenas sobre os humanos.
Há uma versão errada, que diz as Moiras eram filhas de Têmis. O que gerou esta confusão, possivelmente foi tê-las confundido com as Horas (ciclospresentes na natureza, estações, clima, vegetação, etc); que também agem nas energias cíclicas da natureza, assim como as Moiras (ciclos vitais da vida, nascer, crescer,etc). Têmis na mitologia grega é a deusa dos juramentos, mãe de Diké, deusa da justiça, a protetora dos oprimidos.
Entre os germanos, as Moiras são conhecidas como as Nornas. Esse trio de deusas viviam na Fonte de Urd, próxima a uma das raízes da árvore do Mundo Yggdrasil, eram elas: Urd (o Passado), Verthandi ou Verdandi (o Presente) e Skuld (o Futuro).
No Edda germânico existe o mito de que o freixo do mundo Yggdrasil une a terra. Quando ela for destruída pelos numerosos animais, que devoram suas folhas, e pela serpente Nidhöggr, que corrói suas raízes, será o fim do mundo. As Nornas porém cuidam para que Yggdrasil esteja sempre provida de água fresca para protelar a sua destruição, mesmo que não consigam evitá-lo...

quinta-feira, 15 de abril de 2010

° A Magia das Velas...


Desde tempos remotos as velas têm sido utilizadas como poderosas fontes de poder em rituais, orações e encantamentos. Seu uso está presente em quase todas as religiões.
Foram utilizadas pelos gregos, romanos, orientais, caldeus, persas e celtas sendo até hoje usadas nos ritos da Igreja Católica (apesar de o ato de ascender velas já ter sido considerado um costume pagão e uma heresia por volta de 200 d.C.
O fogo talvez seja o elemento mais ligado ao Divino, tendo sempre sido considerado uma divindade viva pelos antigos povos.
O ato de ascender uma vela em um ritual é uma forma simples de focarmos nossos desejos e vontades, além intensificarmos a energia criada e invocada.
É um poderoso difusor energético que trabalhará a nosso favor enquanto sua chama estiver acesa.
Um dos fatores mais importantes na utilização mágica das velas é a sua cor. Cada cor está relacinada a um propósito e uma energia específica.
As cores têm a função de agir como intermediárias entre o nosso mundo e as energias do mundo invisível...

quarta-feira, 14 de abril de 2010

° O que é o Caldeirão da Bruxa?

Muitos dos meus posts estão separados em o Caldeirão da Bruxa... dei este nome à esta parte do blog pois acredito ser o local mais apropriado para se colocar  conhecimento, a antiga sabedoria e a origem de quase tudo o que existe hoje...
Em caldeirões as feiticeiras colocavam suas ervas sagradas misturadas a palavras de magia para alimentar a alma, e enquanto mulheres cozinhavam seus temperos e iguarias para alimentar o corpo...
No Caldeirão da Bruxa coloco todo o meu conhecimento, resultado de minhas próprias experiências e de incansáveis pesquisas. Coloco também toda a minha energia. Meus sonhos e tudo aquilo em que eu acredito. Gosto de misturar tudo ao que outras pessoas acreditam. São receitas recheadas de sabedoria, aprendizados e certezas... Receitas culinárias também. Magia se faz na cozinha! A verdadeira magia se faz dentro de nós mesmos. Assim como sempre foi, sempre será...


terça-feira, 13 de abril de 2010

° Do Princípio ao Fim...


Meu é o mistério de todas as coisas viventes e imanentes,
Entre em alegria novamente em Meu Reino e conheça os mistérios
que o libertarão dos grilhões da subjetividade.
Beba do Meu caldeirão de inspiração eterna e renasça
para uma nova vida e um novo começo.
Saiba que estás comigo desde o início,
e a Mim retornará ao fim de sua existência, Terra.



Não esqueça!
Sou a Terra que o sustenta,
Meu sopro é o ar que respiras.
Sou o fogo que arde dentro de ti,
sou a água que gera e fertiliza.
Estou em tudo, nos céus, nas estrelas e no mar,
estou dentro de você.
Sou a Senhora da vida e meus são os poderes de todos os elementos.





Sou a água do rio que desliza sobre a pedra e sou a própria pedra.
Sou a brsa da noite e o orvalho da manhã.
Sou a erva que cura e afasta a dor.
Sou o Infinito e não tenho meio, começo nem fim.
Sou tudo o que existe e presenteio-te com as minhas dádivas
através das manifestações da Natureza.




Cultiva no amor a sinceridade
para receber igual verdade
ou, em resumo, se assim preferes:
Sem nenhum mal causar
faça o que tu queres.

(trecho da Wiccan Rede)


(A Religião da Deusa - Claudiney Prieto)

segunda-feira, 12 de abril de 2010

° A Lua Fora de Curso

Em nosso sistema solar, a Lua é o corpo celeste que se movimenta com mais rapidez. A cada 28 dias ela perfaz uma volta completa em torno da Terra e percorre 360º do zodíaco. A cada 7 dias ela muda de fase. A cada 2 dias e meio atravessa um signo inteiro e em poucas horas visita outros planetas, fazendo e desfazendo aspectos e ângulos com eles. A Lua se move 1º a cada 2 horas. Devido a este intenso movimento, atribui-se a ela o domínio sobre todas as atividades da natureza e do homem que sofrem grande variação, que têm ciclos rápidos e que se completam numa curta duração. São portanto próprios dos domínios da Lua a mutação e a flutuação. Se ela não é o fator decisivo nas subidas e descidas das atividades humanas - ao longo do ano - é, sem dúvida, o determinante principal de pressão dentro de um mês, uma semana e, sobretudo, a grande vedete das variações ocorridas ao longo de um dia.
Sempre ouvimos falar sobre as Fases da Lua, que fase é propícia para determinadas atitudes, banhos enregéticos, rituais ou tomadas de decisões... mas você sabia, que tão importante quanto a fase em que a Lua está, é quando a Lua está fora de curso?

° Boudicca, A Rainha Vermelha


Boudicca, também conhecida como Boadiceia, foi uma personagem de grande importância na história. Chamada de a Rainha Assassina ou Rainha Vermelha (por causa de seus longos cabelos vermelhos na altura dos joelhos), liderou uma das mais importantes rebeliões dos povos célticos contra o domínio do Império romano. Era uma nobre que nasceu por volta do ano 30. Pouco se sabe de onde veio, mas alguns estudiosos acreditam que seu nome é uma homenagem à deusa da Vitória Boudiga, do panteão celta, dado por seus seguidores.
Quando Roma investiu contra ôs antigos povos que habitavam as ilhas e costa Britânica , haviam duas alternativas às tribos conquistadas: aliar-se à Roma tornando-se clientes do Imperador, pagando altíssimos impostos (tributos) em troca da suposta paz concedida pelo Império, ou negar-se à submissão e tentar defender suas terras com sangrentas batalhas contra os numerosos e disciplinados soldados romanos.
Após inúmeras batalhas de resistência, fatais às tribos com sucesso violento por parte de Roma, muitos decidiram aceitar a proposta romana, e conviver com a suposta paz concedida em troca de sua obediência...